sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Valores morais norteiam o livro “O dono da história”

Em tempos de crises mundiais, refugiados, guerras ditas como santas, atentados terroristas em locais públicos que matam centenas de pessoas inocentes. Sem falar das nossas crises internas, a economia cambaleia e a política perdeu da credibilidade, nossos representantes não são confiáveis e a ganância de alguns poucos homens levou à tragédia ecológica da cidade de Mariana que afetará ecossistemas inteiros que, segundo dizem alguns ambientalistas, os mais otimistas, levará 10 anos para se recuperar. Foi grata a satisfação que eu tive ao ler o livro “O dono da história”, primeira obra da autora Carla Weiz, e por gratificantes momentos consegui fugir dessa loucura que nos faz perder a esperança na humanidade. Com texto ágil e escrito de forma simples, a escritora faz com que o leitor mergulhe nas páginas do livro e se envolva com a história. Os personagens criados por Carla são familiares, pois podem ser qualquer um de nós. Pessoas honestas que conquistam seus objetivos e seus sonhos apenas com o suor de seus rostos, o que, diga-se de passagem, é praticado por milhões de pessoas neste mundo, mas não viram manchete de jornais, mas raramente aparecem em noticiário de TV.
Um ponto que deve chamar a atenção do leitor ao texto é a forma como os personagens se tratam, sempre de maneira muito respeitosa, uma educação que me remeteu aos ensinamentos dos meus pais na infância. E, ressalta-se, atitude bastante rara ultimamente. O prefácio escrito pelo professor da ECA, Clovis de Barros Filho, já é um cartão de visita mais que convidativo para incentivar aquele leitor, que torce nariz para as novidades literárias: “... o discurso de Carla é diferente, mais lúdico e simples – fórmula que garante uma melhor assimilação em um outro universo importante que eu tenho dificuldades em atingir”, comenta o humilde professor. Garanto que o leitor ganhará um alívio mental na sua rotina diária ao se embrenhar nas 240 páginas que compõem o livro. Sairá satisfeito e saberá que a honestidade, a amizade e o amor – palavras ultimamente tão em desuso em nosso cotidiano – ainda valem muito a pena de serem vividos. E que a vida não possui um roteiro pré-determinado, e o dono da sua história é você; então, viva!

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