terça-feira, 5 de abril de 2016

Batman Vs. Superman - A origem da confusão

Estreou há duas semanas o aguardado filme “Batman Vs. Superman – A Origem da Justiça”, porém, o subtítulo mais apropriado para o longa seria “A origem da chatice”. Com um roteiro repleto de falhas e uma direção desastrosa que apelou mais aos efeitos visuais do que para as interpretações dos autores. “Batman Vs. Superman”, do diretor Zack Snyder tornou-se no final das contas apenas um colcha de retalhos cheia de confusões.
Para começar, ainda estou sem entender qual foi o objetivo do diretor em mostrar novamente a morte dos pais do Bruce Wayne. Cena que já foi apresentada diversas vezes em outros filmes do homem-morcego. O longa-metragem possui quase três horas de duração, mas que deste tempo, no mínimo 1h40 são de pura enrolação e embromação.
Tudo no filme é exagerado: a trilha sonora, as cenas com efeitos especiais, as trama paralelas, o conflito entre os dois super-heróis e, para piorar, as cenas em que os dois super-heróis se tornam amigos é decepcionante.
Por incrível que pareça, a maior preocupação dos fãs, até a estreia do filme era saber se o ator Ben Affleck convenceria como Batman.Na minha visão, o ator não se saiu muito bem. Já a belíssima Gal Gadot, que interpreta a Mulher-Maravilha, tem os furos no roteiro como seus maiores inimigos.

Para finalizar, tem o Jesse Eisenberg (Rede Social) que apresenta um Lex Luthor descolado, mas que não transmite de forma convincente a personalidade que exige o personagem, e muito menos está aos pés de seus antecessores, como o saudoso Gene Hackman em uma subtrama sem sentido envolvendo a personagem de Holly Hunter. Eisenberg parece mais um Coringa do que propriamente Luthor e não convence.
Infelizmente, o longa não entrará para a história do cinema e nem no imaginário dos fãs como um grande filme de super-heróis como o que aconteceu com a maravilhosa e bem-sucedida trilogia apresentada por Nolan.

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